segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

ATERRO NA BAÍA DO PONTAL



Por José Rezende


Atendendo a solicitação do amigo Domingos Santos, que segundo ele, manteve uma conversa com o mestre Zuza – um velho pescador, que na sua sabedoria popular, sugeria a construção de um arrimo entre a Banca do Peixe (Pontal), até um determinado ponto no Morro de Pernambuco.

Achei interessante a sugestão, e me propus a fazer um croqui do que seria a idéia de Seu Zuza.

O Senhor Zuza tem toda razão, pois já é notório assoreamentos na Baía do Pontal, onde bancos de areias (coroas) começam a insurgir nas marés baixas, aos olhos de quem está atento a estas transformações geográficas na foz do Rio Cachoeira.

A dragagem em curto prazo terá que ser feita, para atender o Porto Pesqueiro, ora em construção, e que fatalmente, precisará do aprofundamento do canal que ligará a entrada da barra até o cais do porto no centro da cidade.

Sendo assim, poderia realmente ser concebida a idéia do senhor Zuza, pois de uma só tacada resolveria um problema crucial que muito em breve com certeza vai aparecer.

Então, é hora de pensarmos no futuro bem próximo e não deixarmos para depois, o que se pode fazer hoje, senão teremos em breve o mesmo problema de espera e mendicância, com o governo do estado, como é o caso da construção de uma segunda ponte.

A sugestão de que o aterro seja aproveitado para construção de quadras esportivas, pontos de pescas, etc, também seriam de bom alvitre, pois o Pontal está carente de áreas esportivas para as nossas crianças e adolescentes, já que a quadra esportiva na Praça São João Batista, está inviável.

Quanto ao comentário do amigo Tarcisio Pereira, podemos afirmar que não aconteceria o mesmo do que ocorreu no São Miguel, devido às situações serem totalmente diferentes. O aterro do Pontal se dará no leito do rio, e nesta situação demonstrada no croqui, à tendência natural é o aprofundamento do canal e alargamento da entrada da barra ao lado do Morro de Pernambuco, nada tendo haver com o espigão do Porto do Malhado, que foi a penetração em mar aberto, e neste caso realmente o mar faz os processos naturais de recuo e avanço de maré.

Bom, resta saber se a nossa prefeitura analisará a sabedoria do velho Zuza, e buscará meios junto ao estado ou união, e no mesmo embalo da segunda ponte realizar a obra.

Peço desculpas ao amigo Domingos pela demora no atendimento, pois estava por motivo de saúde afastado de contatos com a internet.

Um abraço

Rezende
José Rezende Mendonça

jrezendemendonca@gmail.com


Fonte: Clique aqui.

Um comentário:

  1. Obrigado pela publicação deste texto. Fico feliz por ele está servindo de base para alguns trabalhos referente ao Meio Ambiente.
    Reznde

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